A Voz dura do som
O Concerto desconcertante pousa na avenida
Descortinando a corte de menestréis em frenesi retumbante
Embalam a parada
com um desfile intrigante
O Maestro canhestro com sua baqueta de ponta dupla supera a expectativa da ingrata platéia
Regendo sua dissonante orquestra principiava a prosopopéia
Os ingratos aturdidos as turbas aplaudiam.
Em fim, uma pausa no silêncio da semibreve longa.
E um novo estribilho soava estrupido.
Em estrupidos, a platéia sorria.
Pois a surra em seus ouvidos consentia.
Pois jamais ouviram tão doce harmonia